Arquidiocese acolhe o Congresso de Novas Comunidades do Regional Oeste 1 da CNBB

“Juntos, damos graças ao Pai, que nos chamou para seguir Jesus na plena adesão ao seu Evangelho
e no serviço da Igreja e derramou nos nossos corações o Espírito Santo que nos dá alegria e nos faz dar
testemunho ao mundo inteiro do seu amor e da sua misericórdia”.
Papa Francisco

Com a celebração da Santa Missa neste sábado (22/03), presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, concelebrada por Dom Roberto Lopes, Pe. Arildo Chaves Nantes e Pe. Pedro Pereira Borges SDB, e assistida pelos diáconos permanentes Naor A.S. Arruda e Marcos Antônio V. Aguirre, retomam-se as atividades do Congresso de Novas Comunidades do Regional Oeste 1 da CNBB, iniciado na noite de ontem, sexta-feira, na sede da Comunidade Boa Nova.

Em sua homilia, Dom Dimas medita sobre o texto do Evangelho( Lc 15,11-32) que narra a parábola do Pai Misericordioso e de seus dois filhos.
O centro da parábola não é o filho mas o pai misericordioso que perdoa e acolhe novamente o filho na sua casa como se nada tivesse acontecido, e é esta ternura misericordiosa que revela toda a profundidade do pecado do filho, que tinha cessado de ver no pai aquele que o amava verdadeiramente. De fato, pedir a herança significa considerar o Pai como alguém que morreu. O pecado é sempre uma negação do amor, ou seja, fugir do amor de Deus Pai para querer agir por si. Mas existe também a figura do filho mais velho, que não queria entrar para festejar com seu irmão. O Pai, que foi ao encontro do filho perdido, sai também ao encontro do outro irmão: “Era preciso festejar, pois esse TEU IRMÃO estava perdido e foi encontrado!” Uma grande tentação de todos nós, sobretudo dos que somos católicos de berço, é não perceber que também nós precisamos de salvação. Ao final, Dom Dimas motiva a todos a pedir a graça de conhecer o próprio pecado, condição fundamental para que a graça possa agir: “Mostra-me Senhor o meu pecado, mostra-me a grandeza do meu pecado enquanto uma oposição consciente e sistemática ao projeto de Deus na minha vida”.

Contando com a presença dos fundadores ou seus representantes, as novas Comunidades refletem, sob a orientação de Dom Roberto Lopes, OSB, abade emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, sobre Novas Comunidades e o Ano Santo do Jubileu de Esperança (“A Esperança não decepciona); relacionamentos eclesiais: hierarquia e novas comunidades, carismas que curam carismas; como crescer a consciência de que as Novas Comunidades precisam incorporar em seus carismas a vida e a missão da Igreja.

O congresso encerra-se amanhã, domingo, com a celebração da Santa Missa seguida do almoço festivo.

Pregador
Dom Roberto Lopes, OSB
Vigário Episcopal para os Institutos de Vida Consagrada, Sociedade de Vida Apostólica, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

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