Arcebispo Metropolitano

Arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande

Nascimento 01/04/1956

Ordenação sacerdotal 03/12/1988

Ordenação episcopal 11/06/2003

Vida Eclesial

Nascido em primeiro de abril de 1956, Dom Dimas Lara Barbosa, foi ordenado padre em 1988. Uma longa trajetória que deu início como Pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Eugêncio Mello, diocese de São José dos Campos em São Paulo. Dom Dimas foi também Vigário Paroquial das Paróquias Sant’Ana e São José e da Catedral de São Dimas na Diocese de São José dos Campo. Atuou ainda como diretor e professor no Seminário Propedêutico da Diocese da cidade. Foi vice-reitor do Seminário de Filosofia e professor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha do Menino Jesus e posteriormente vice- reitor da Residência Teológica Padre Rodolfo, ambos da diocese de São José dos Campos. Dom Dimas também foi professor no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus em Taubaté interior de São Paulo. Ainda em São José dos Campos foi administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. De 2000 a 2003, a serviço da CNBB em Brasília, Dom Dimas atuou como Secretário do Instituto Nacional de Pastoral INP e Secretário da Comissão Episcopal de Doutrina. Em agosto de 2003 foi ordenado Bispo. Atuou como secretário geral da CNBB de 2007 a 2011 e em julho de 2011 tomou posse como Arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande.

Biografia

Cursou a faculdade de filosofia no Instituto de Filosofia São Bento, em São Paulo e teologia no Instituto de Teologia Sagrado Coração de Jesus em Taubaté, tendo se formado em 1988, ano em que recebeu sua ordenação presbiteral. Obteve seu doutorado em Teologia Sistemática pela Universidade Gregoriana de Roma.

Graduou-se também em engenharia eletrônica pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos em 1979, tendo trabalhado como engenheiro no IAE – Instituto de Atividades Espaciais (atual Instituto de Aeronáutica e Espaço) do CTA, e na Ericsson do Brasil, em São José dos Campos.

Presbiterato

Pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Eugênio de Mello, na Diocese de São José dos Campos. Vigário paroquial das paróquias Sant´Ana, São José e da Catedral de São Dimas, na Diocese de São José dos Campos. Foi professor e diretor do Seminário Propedêutico, vice-reitor do Seminário de Filosofia, professor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha do Menino Jesus e, posteriormente, vice-reitor da Residência Teológica Padre Rodolfo, todos da Diocese de São José dos Campos. Professor do Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus em Taubaté. Administrador paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Diocese de São José dos Campos. De 2000 à 2003, a serviço da CNBB em Brasília, trabalhou como secretário no Instituto Nacional de Pastoral (INP) e secretário da Comissão Episcopal de Doutrina.

Episcopado

Sua nomeação episcopal foi no dia 11 de junho de 2003 para bispo-auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, sendo ordenado no dia 2 de agosto de 2003 em Boa Esperança, como bispo-titular de Megalopolis in Proconsulari.

Foi membro delegado pela CNBB da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em 2007.

Na 45ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida em Itaici, Indaiatuba, entre 1 e 9 de maio de 2007, foi eleito secretário-geral da CNBB, para o período que concluiu-se em 2011.

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

No dia 4 de maio de 2011 foi elevado a dignidade de arcebispo pelo Papa Bento XVI para a Arquidiocese de Campo Grande.

No dia 12 de maio de 2011 foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, período a concluir-se em 2015.

Aos 18 de maio de 2011, na cidade de Montevidéo, durante a 33ª Assembleia Ordinária do CELAM foi eleito o seu segundo Vice-Presidente, para o período a se concluir em 2015.

Atualmente é presidente do Regional Oeste 1 da CNBB.

Brasão e Lema

Descrição: Campo de jalde com um gomil de goles vertendo um fluxo ondado de água de blau que atinge o pé do escudo; cortinado de blau com três espigas de trigo, de jalde, à dextra; e um cacho de uvas de púrpura com folhas de sinopla nervadas e filetadas de jalde, à senestra. O conjunto pousado sobre uma cruz de ouro. O todo encimado pelo chapéu eclesiástico forrado com seus cordões em cada flanco, terminados por seis borlas cada um, tudo de verde. Brocante sobre a ponta da cruz, um listel de ouro com a legenda: SERVIRE IN LÆTITIA, em letras de azul.

Interpretação: O campo jalde representa um facho de luz vindo do céu a iluminar e alegrar o sacerdote que serve ao povo de Deus; sendo que este metal significa: nobreza, alegria (a alegria de servir), justiça, generosidade, autoridade, premência, descortínio e constância; representa ainda o sol – no caso o Sol da Justiça, Cristo Nosso Senhor, o Domingo – Dia do Senhor e o mês de Julho. Os que trazem este metal em seu escudo são obrigados a fazer o bem aos pobres e a defender seus superiores, em especial, o Soberano Pontífice.

O gomil com a água vertente representa o episódio do Lava-pés (13 1:17), em que Nosso Senhor Jesus Cristo deu a seus discipulos o exemplo de humildade e serviço aos homens. O gomil sendo de goles (vermelho) simboliza o Fogo da Caridade inflamado no coração do Bispo pelo Divino Espírito Santo, valor e intrepidez; representa ainda a Terça-Feira – dia votivo dos Santos Anjos, os meses de Março (São José) e Outubro (Santo Rosário). Os que possuem esta cor em seu brasão são obrigados a socorrer os injustiçados e oprimidos.

A água lembra a água viva brotada da rocha (Ex 17) e também representa o batismo (Ez 36, 24 – 28; Rm 6, 3-5; Mt 28,18 – 20), pelo qual somos libertos do pecado original e, atingindo o pé do escudo também faz referência à passagem do Lava-pés, sendo de blau (azul) significa: Justiça, serenidade, lealdade e fama, representa ainda Sexta-Feira – dia Votivo da Paixão de Nosso Senhor e do Sagrado Coração de Jesus. Os que trazem este esmalte em seus escudos são obrigados a socorrer os fiéis. O cortinado de blau (azul) lembra o céu onde Deus habita com seus santos e com seus anjos, donde concede ao seu servo força e alegria, para que, vigilante, apascente o rebanho que lhe foi confiado, e sendo de blau (azul) tem o significado deste esmalte, acima descrito.

As espigas de trigo sendo tríplices honram a Santíssima Trindade e ainda representam o maná que Deus enviou ao seu povo no deserto (Ex. 16) e a Santíssima Eucaristia, o Pão Vivo descido do Céu (Mt. 26 26-29; Mc. 14, 22-25; Lc. 22, 19-20; Jo. 13, 18-20), sendo de jalde têm o significado deste metal. O cacho de uva representam a matéria da qual se faz o vinho transubstanciado, no santo Sacrifício da Missa, no preciosíssimo Sangue do Redentor, derramado na cruz. A videira é ainda a planta símbolo da alegria. As uvas sendo de púrpura lembram o manto de Nossa Senhora das Dores – Padroeira de sua cidade natal, Boa Esperança – sob cuja proteção o Bispo pôs toda a sua vida sacerdotal, sendo que esta cor significa: dignidade, devoção, temperança, tranqüilidade e proteção à Santa Igreja, também representa a Quinta-Feira, dia da instituição da Sagrada Eucaristia e dia votivo do Divino Espírito Santo, os meses de fevereiro e novembro (referentes à Quaresma e ao Advento). As folhas de sinopla (verde) significam: esperança, liberdade, abundância, honra, cortesia e amizade, e ainda lembram a Quarta-Feira – Dia votivo de São José , e o mês de Maio – mês de Maria. O seu perfilado e suas nervuras de ouro lembram ser esta a mais nobre das frutas.

A cruz e o chapéu eclesiástico representam a dignidade episcopal. O ouro da cruz simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio.

O listel de ouro tira seu lema do Livro dos Salmos (Sl 99, 2-a ): “SERVIRE IN LÆTITIA” (SERVIR COM ALEGRIA), confirmando bem ser a aspiração contínua da vida deste bispo: servir aos homens para a glória de Deus e da Santa Igreja, dando eco às normas do Concílio Vaticano II, em especial ao Decreto Christus Dominus. As letras, sendo de azul tem o significado já descrito.