Nova Paróquia na Arquidiocese: Paróquia Santo Agostinho de Hipona

Na manhã de 31 de janeiro de 2021, Domingo, às 08h00, foi instaurada a nova Paróquia Santo Agostinho de Hipona, durante a celebração da Santa Missa presidida por Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo metropolitano de Campo Grande,  e concelebrada por Miguel Alberto de Souza Porto, nomeado como seu primeiro Pároco, os padres Reginaldo Nascimento Padilha, CSsR, Pároco da Paróquia e Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Odair de Souza Costa Paulo, Pároco da Paróquia Cristo Luz dos Povos, das quais foram desmembradas as comunidades que compõem a nova Paróquia, e ainda pelos padres Paulo Roberto  Haiber Vaccari, Marco Antonio Gonçalves, Alex Silva Messias, Emilson José Bento, Vander Casemiro e Neif Damião Lescano Nabhan. O padre Linniker Mateus M. Santos atuou como cerimoniário. O Diácono Permanente Benedito Zampronio Villarino recebeu provisão para atuar na nova Paróquia.

Respeitando todos os protocolos sanitários, muitos fiéis foram acomodados no salão paroquial, acompanhando toda a celebração pelo telão.

Logo no início da celebração, foi lido o Decreto de Criação da nova Paróquia.

Durante sua homilia, Dom Dimas dirigiu uma saudação muito especial ao bom povo da matriz e comunidades São José Operário e Santos Cosme e Damião. E ao dirigir-se especialmente ao Pe. Miguel Porto, nomeado como primeiro Pároco, exorta-o sobre o que a Igreja espera dele nesta nova missão, a partir dos santos padroeiros das comunidades que compõem a Paróquia e das leituras proclamadas nessa celebração.

Destacou a grande urgência  para a construção de uma Igreja que, a exemplo dos Santos Cosme e Damião, seja capaz de ir às periferias existenciais, como tem insistido o Papa Francisco: os doentes,  dependentes químicos, prisioneiros, traídos, abandonados, sofredores de violência Doméstica, e os acometidos por uma ideação suicida. Tão importante é, neste momento, que aconteça uma verdadeira “explosão da caridade”, em que os fiéis se coloquem a serviço dos mais vulneráveis, com suas doações, orações e escuta misericordiosa.

Neste ano Josefino, Papa Francisco pede para nos aproximarmos ainda mais de São José, guardião de Maria e Jesus, da Sagrada Família. Assim também, Papa Francisco nos pede para aprofundarmos o entendimento e a recepção  da Exortação Apostólica Pós Sinodal “Amoris Laetitia” (A alegria do amor), que trata amplamente de questões atuais e urgentes em torno do matrimônio e da família. Este documento pontifício quer mostrar de que maneira a Igreja pode contribuir positivamente para que a alegria do amor se realize  no matrimônio e na família. Eis o que inspira a Comunidade São José Operário.

Referindo-se a Santo Agostinho de Hipona, talvez o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios, Dom Dimas ressaltou sua grande fidelidade à Igreja e ao Evangelho, sempre muito atento às polêmicas, controvérsias que poderiam prejudicar a igreja. Esse gosto pelas Ciências Sagradas é muito relevante para uma paróquia dedicada à Santo Agostinho que, à sua segurança doutrinal, sempre associava seu zelo .

Encerrando sua homilia, Dom Dimas destacou também a importância da valorização dos carismas, dos dons; padre não é aquele que tem a síntese dos ministérios, mas é aquele que tem o ministério da síntese.

Ao concluir, destacou a importância do Plano Pastoral, com suas diretrizes para a evangelização, lembrando que a imagem da Igreja como Casa, uma casa com portas abertas, quer significar a acolhida para os que estão fora, e a saída missionária dos que estão dentro. Edificada sobre os pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da Missão, a nova Paróquia é chamada a construir Comunidades Eclesiais Missionárias.

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