Formação em Canto Litúrgico aconteceu na Paróquia Divino Espírito Santo

Na noite de 16/02, quinta-feira, os fieis da Paróquia Divino Espírito Santo reuniram-se para formação em Canto Litúrgico, conduzida por Dom Frei Mariano Danecki, OFM Conv. e Cida Borges, especialista em Liturgia.

Esta formação pastoral teve início a partir de 2018 quando a Arquidiocese propôs esta atividade de forma continuada a todos os membros dos diversos grupos de canto das paróquias.
Hoje, temos o Coral Arquidiocesano coordenado pelo regente Prof. Rafael Ortega.

A Liturgia é o coração da comunidade. Ela é obra de Cristo e de seu Corpo que é a Igreja. Por isso, é a ação sagrada por excelência , insere o fiel no Mistério Pascal de Cristo e o convoca ao compromisso fraterno e missionário. Em torno da mesa da Eucaristia e da mesa da Palavra a comunidade eclesial se alimenta e se fortalece. Por isso, deve-se promover uma liturgia que possibilite o verdadeiro encontro com Jesus Cristo, evitando-se ações litúrgicas frias ou demasiadamente subjetivistas e emotivas, pois as celebrações devem ter os pés firmados na realidade da vida das
pessoas, levando-as a mergulhar no mistério de Deus .

À afirmação “cantar é próprio de quem ama” (Santo Agostinho), corresponde a prática dos cristãos de todos os tempos: cantam o seu amor por Cristo, através da Santa Liturgia, de modo que o próprio canto litúrgico seja expressão privilegiada do mistério pascal do Senhor, que nos amou até o fim (cf. Jo 13,1).

Com efeito, percebemos que a linguagem universal da música, ressaltada pelos momentos de silêncio, “auxilia nossa prece, reforçando a Palavra que ouvimos” (cf. CNBB. Animação da vida litúrgica no Brasil, nº 82).

A música litúrgica cumprirá a sua função “quanto mais intimamente estiver ligada à ação litúrgica, quer exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unanimidade, quer enfim dando maior solenidade aos ritos sagrados” (Sacrosanctum Concilium nº 112), não sendo apenas “passatempo” para quebrar a monotonia de celebrações enfadonhas e rotineiras (cf. CNBB, A música litúrgica no Brasil, nº 25).

Posts Relacionados