V Dia Mundial dos Pobres – Atitude Missionaria, Atitude de Compaixão

Durante a manhã deste domingo (14/11), em que a Igreja no mundo todo celebra o Dia Mundial dos Pobres, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, na Vila Planalto, foi palco da caridade de toda a Arquidiocese.

Este é o V Dia Mundial dos Pobres e traz o lema: “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14,7).

A organização do evento teve novamente a liderança das ENS (Equipes de Nossa Senhora) e do ECC (Encontro de Casais com Cristo),  sob a coordenação de Pe. Jair da Conceição Máximo, com a inovação, neste ano, da realização de uma “live” e transmissão pelas redes sociais.

O objetivo foi de arrecadar alimentos para as famílias em dificuldades econômicas e por isso em situação de grande vulnerabilidade. Foram obtidos 4.413 kg de alimentos, que serão distribuídos para as obras sociais Escola Filhos da Misericórdia, Lar São Francisco de Assis, Asilo São Joao Bosco, Associação Lar do Pequeno Assis, Fazenda da Esperança Nossa Senhora da Abadia, Lar Nossa Senhora Aparecida (creche do mosteiro), Sociedade São Vicente de Paulo e Pastoral do Migrante.

Pe. Vander Luiz Casemiro, Coordenador Arquidiocesano de Pastoral,  esteve presente e em sua mensagem incentivou a participação de cada fiel na vida da comunitária, ressaltando que “a compaixão vai além dos nossos olhos, dos nossos pensamentos, transcende de fato aquilo que nós somos. Ela se dá nas nossas atitudes, nos gestos partilhados”.

Dom Dimas Lara Barbosa,  Arcebispo Metropolitano, agradeceu todos da coordenação do evento, e em especial ao Pe. Jair, que ao longo destes últimos anos assumiu tão relevante serviço de solidariedade, em nome de toda a Arquidiocese. Relembrou a constatação de que durante a pandemia houve uma verdadeira explosão da caridade (doação de alimentos, confecção de máscaras, ajuda aos doentes, vizinhos idosos  etc.) na Igreja no Brasil.

Em entrevista, ressaltou a importância do que a Doutrina Social da Igreja ensina: que o Verbo se faz carne e habitou entre nós. (Jo 1,14) Desta maneira, Jesus Cristo traz para si a marca da fragilidade humana, cujo rosto está desfigurado nos refugiados, empobrecidos, sem teto, sem saúde, o carente de dignidade, o deserdado. Jesus Cristo leva toda essa “carne frágil” à sua cruz, para transformar, para libertar. Para dar plenitude à vida, Jesus Cristo assumiu em si próprio os “sem vida” da humanidade. Só se pode libertar, redimir e transformar o que é assumido. Em Pentecostes assegurou que a “esperança não engana, porque o amor de Deus se infunde em nosso coração pelo dom do Espírito Santo” (Rm 5,5).

Ao final da live, animada pelo seminarista Mateus e seu primo Natã, Pe. Jair agradeceu a participação de todos os fiéis que colaboraram, as ENS e ECC, membros do CPP, técnicos de som, expressando sua alegria na certeza que a arrecadação de 4 toneladas irá ajudar as obra sociais presentes na Arquidiocese.

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