No próximo domingo, 02 de julho, às 08h30, será celebrada a Santa Missa em comemoração ao cinquentenário de criação da Capela dedicada a Santa Isabel da Hungria, localizada no interior do Hospital São Julião, no bairro Nova Lima.
Por sua história marcada fortemente pela evangelização de doentes e consolo de seus familiares e amigos, são muitos os motivos para festejar 50 anos de existência.
E é com muita alegria que Frei Aloísio convida todos para o café da manhã compartilhado, na praça São Francisco.
Capela
Desde o início, a intenção era construir um local que servisse de conforto para as famílias dos pacientes, desde aqueles que oravam pelas recuperação dos mesmos ou até aqueles que, infelizmente, recebiam notícias de algum falecimento.
Em 1991, Papa João Paulo II visitou os doentes atendidos no hospital São Julião e deixou a marca de seus sapatos na entrada da capela.
(Fotos: arquivo Midiamax)
SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Dias antes de sua morte, Nossa Senhora apareceu-lhe cercada de anjos e prometeu-lhe o céu, visão esta que causou profunda alegria ao coração de Isabel. Faleceu na noite de 19 de novembro de 1231, com apenas 24 anos. Foi sepultada com grandes honras e seu túmulo foi e ainda é palco de inúmeros milagres realizados por sua intercessão.
Foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235. Também o seu marido Luís e a sua filha Gertrudes seriam elevados à honra dos altares e honrados como santos.
Dela disse o Cardeal Ratzinger, então Arcebispo de Munique, (Bento XVI):
O Milagre das Rosas
Certamente o mais famoso milagre narrado a seu respeito foi o chamado Milagre das Rosas. Dela conta-se que certa vez, quando levava pães para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. O duque estranhou a conduta da esposa, que parecia esconder algo, talvez insuflado pela astúcia de seu irmão Henrique ou da própria mãe, Sofia. O diálogo entre os dois ficou famoso “O que tu levas no avental Isabel?” Ao que a jovem princesa respondeu, trêmula: “São rosas, meu senhor!” Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas frescas e orvalhadas, embora fosse inverno e não fosse época de flores.
