Paróquia Santa Luzia realiza a primeira celebração da Iniciação à Vida Cristã

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A Paróquia Santa Luiza realizou no dia de ontem, 27/01, na igreja matriz, a primeira celebração do processo catequético de Iniciação à Vida Cristã – IVC – Celebração da Acolhida

Pe. Cleber Brugnago Rosa, pároco, relatou que a implantação da IVC iniciou-se em 2021 e que segue firme neste ano.
Somente na Matriz são mais de 150 catequizandos com 16 catequistas. Está sendo um desafio a nova experiência mas também percebe-se que fiéis sérios têm mostrada interesse em participar e comprometimento com a construção do Reino de Deus.

Em unidade com toda a Igreja Particular de Campo Grande, Pe. Cleber assume em seu plano pastoral paroquial o principal compromisso de evangelização, de acordo com o Plano Arquidiocesano de Pastoral, que é Formar Comunidades Eclesiais Missionárias, que sejam fermento de uma Igreja toda ela missionária, uma “Casa” que acolhe a todos, sobretudo os mais vulneráveis, e que envia seus membros em missão, sendo fermento de uma sociedade justa e solidária, a Civilização do Amor.

Veja ao final as fotos.

Recordando o nosso Plano Pastoral
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CASA DA PALAVRA – Iniciação à Vida Cristã e Animação Bíblica da vida e da pastoral
“Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos” (At 2,42).

A Igreja funda-se, nasce e vive da Palavra de Deus. Por isso a Sagrada Escritura precisa estar sempre presente nas casas, reuniões, encontros e celebrações. Ela entra na mente, toca o coração, nutre o espírito e transforma a vida gerando a experiência comunitária e a ação missionária.

Os Atos dos Apóstolos relatam que os primeiros cristãos se reuniam nas casas para ouvir a Palavra e, iluminados por ela, descobriam a experiência da vida em Deus, que toma a iniciativa de comunicar seu desígnio salvífico de amor. Deste modo, a Igreja deve se esforçar para introduzir os discípulos em um percurso de iniciação à vida cristã com inspiração catecumenal, centrado na leitura orante da Palavra de Deus[1].

O processo de iniciação à vida cristã supõe um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, proporcionado pela celebração da Palavra e pela leitura orante da Bíblia, pois a Palavra de Deus, patrimônio comum das igrejas cristãs, convoca os cristãos a se unirem no diálogo fraterno, na busca de seu único Senhor, caminho de superação do escândalo da divisão.

A iniciação à vida cristã se refere, principalmente, à adesão a Jesus Cristo, não se esgotando na preparação aos Sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia). Ela se fundamenta na centralidade do primeiro anúncio (querigma) e na mistagogia[2] das comunidades que precisam ser preparadas para favorecer que o encontro com Jesus Cristo se faça e se refaça permanentemente. A comunidade eclesial é chamada a ser iniciadora por excelência, pois seu estilo de vida deve testemunhar, de forma eloquente, o amor de Deus pelas pessoas[3].

A iniciação à vida cristã e a Palavra de Deus (Sagrada Escritura) estão intimamente ligadas; portanto, os processos de iniciação à vida cristã e de formação dos agentes evangelizadores precisam levar em conta os períodos/etapas que lhes são próprios. É indispensável a leitura orante comunitária da Palavra de Deus, que nos é dada precisamente para construir a comunhão e para construir a Igreja, pois o contato intensivo, vivencial e orante confere à reunião da comunidade um caráter de formação discipular[4]. Assim, o Evangelho passa a ser o critério decisivo para o discernimento em vista da vivência cristã[5].

Diretrizes para fazer da Comunidade Casa da Palavra

  1. Implantar o processo de Iniciação à Vida Cristã (IVC), com base no Manual Orientativo para o Catequista, disponibilizado no site da Arquidiocese;
  2. Seguindo o projeto Cada comunidade uma nova vocação, começar todas as reuniões com a oração de uma dezena do terço pelas vocações, e pela leitura de uma passagem tirada diretamente da Bíblia;
  3. Incentivar a prática da Lectio Divina;
  4. Incentivar a prática dos Círculos bíblicos, células, CEBs e outras formas de meditação comunitária da Palavra nas residências e comunidades;
  5. Divulgar a meditação do Santo Terço a partir dos textos bíblicos;
  6. Incentivar a participação na EDAP, ECAD, ESFOCÃ, Escola Santo André e demais iniciativas formativas;
  7. Envolver a PASCOM na divulgação das ações como partilha das experiências;
  8. Considerar uma prioridade pastoral histórica o investimento de tempo, energia e recursos com os jovens.
  9. Formar acompanhadores de jovens, promover formações e encontros juvenis, em vista da renovação da experiência de fé e de projetos vocacionais.
[1] Cf. DGAE 2019-2023 n.88
[2] A Mistagogia consiste em conduzir os fiéis para dentro do mistério celebrado, revelando-o através de cada rito, gesto e símbolo, para que possam aderir de coração e de mente ao projeto de Jesus Cristo.
[3] Cf. DGAE 2019-2023 n.89.
[4] Cf. DGAE 2019-2023 n.90.
[5] Cf. DGAE 2019-2023 n.92.

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